O
ensino da cultura afro-brasileira nas escolas é importante não só para
conscientizar os alunos, mas também para elevar a autoestima dos
afrodescendentes. A cultura afro-brasileira, a despeito de sua
influência na formação de nosso patrimônio cultural, foi discriminada ao
longo da história. Proporcionar a valorização desta cultura na escola é
resgatar nossas origens e contribuir para a elevação da autoestima
afrodescendente. Trazer as questões étnico-raciais para a escola é,
também, aproximar a realidade do aluno do ambiente escolar. Na escola,
não existe um universo que trate diretamente das questões
afro-brasileiras. Mas tratar de cultura negra é promover um espaço
democrático, que eleve a autoestima do aluno, muitas vezes evadido por
não se identificar com a escola. Entendemos que é extremamente
necessário que a questão esteja no Projeto Político
Pedagógico das escolas pois, a escola é um ponto de partida para
fomentar a discussão do preconceito. Precisamos privilegiar a discussão,
não colocar um indivíduo acima do outro. Essa é uma forma de evoluir.
“Ninguém
nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião. Para odiar as pessoas precisam aprender; e, se
podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar!” Nelson Mandela
A escola parabeniza todos
os educadores da Àrea de Ciências Humanas e Suas Tecnologias ( Alexon
Tavares, Lúcia Vieira, Thatiane Pessin, Eloisa Brisson e Morgana
Guimarães ) pela criatividade, organização, desempenho e
profissionalismo. Agradecemos aos ilustríssimos palestrantes ( Beatriz Fraga,
Celita Costa, David Lóss, Diogo Pereira, Manoel Alves, que participaram da Mesa
Redonda e que contribuíram para o dialogo aberto em prol da reflexão
pela afirmação do negro na sociedade brasileira atual.
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